Sabe aquela estampa com florzinhas bem pequenininhas? Ela tem um nome, Liberty.
Retalhos da marca Liberty. Foto: Reprodução
Tudo começa com Arthur Lasenby Liberty mudando-se para Londres para trabalhar em uma loja de xales e capas, lá ele se torna encarregado pelo depósito. Na sua cidade natal, já havia trabalhado com seu pai, que era decorador, e seu tio em um depósito de rendas. Sua experiência o leva a abrir uma loja de tecidos em 1874, com £2.000 libras emprestadas de seu sogro. Arthur queria aproveitar o interesse pela moda oriental mas também criar algo novo para artigos de moda e casa. Vendia sedas vindo do Oriente, além de outros artigos domésticos com inspiração oriental.
A estampa com flores criadas tinha relação com a Art Noveau e era uma ruptura com as tradições vigentes, rejeitando as formas meramente funcionais oriundas da produção em massa. A estampa remetia a valorização das formas da natureza, sinuosas e curvilíneas, e a produção era artesanal. Também manteve parcerias com designers britânicos o que ajudou a marca a ter um status.
A estampa se tornou um clássico da moda e atemporal.
A marca Liberty London utiliza sua história e o legado do fundador mas não parou no tempo. Diversificou sua linha de produtos para além da casa, como: beleza, acessórios, kids, homens e mulheres. Além, é claro, de parcerias como Nike, Target e M.A.C. Marcas brasileiras como a Farm, por exemplo, já utilizaram a estampa nas suas coleções.
Na montagem: M.A.C, Merci, Nike e Farm.
A Liberty London é um case bem sucedido de como explorar os benefícios de uma característica reconhecida de seu produto para diversificar sem perder a essência.
Tem sugestão de algo que gostaria de saber o porquê existe? Conta para gente nos comentários.
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