Você já parou para se questionar de onde vem as suas roupas?
Um documentário que aborda toda a cadeia produtiva e questiona isso é o The true cost (tem na Netflix! Veja o trailer aqui). De forma aprofundada, mostra a realidade do segmento, seus desafios e o modo como conduzimos nossas escolhas e como estas influenciam todo o setor. A escolha do produto de fast fashion, dependendo de onde ele é produzido, esconde custos ambientais e humanos devastadores. Foi o acidente que fez o cineasta se questionar e querer abordar este tema.
Um reality interessante também mostrando essa perspectiva é Sweatshop No Youtube , aqui ). O Afterposten, site de notícias da Noruega criou o reality online onde três jovens foram ao Camboja ver de onde vinham suas roupas. São 5 episódios de 15 minutos ( você pode ler um resumo nessa postagem do meu blog pessoal)
De 23 à 29 de abril acontece a Semana Fashion Revolution com o objetivo de conscientizar marcas e consumidores. No Brasil, há programação em diversos estados (veja aqui).
Você pode participar de diversas formas:
Como consumidora: Mostre as etiquetas da sua roupa/ Faça uma foto legal, marque a empresa e pergunte "Quem fez minhas roupas?" ou ainda, use uma das imagens disponíveis no perfil do Pinterest do Fashion Revolution Brasil.
Veja alguns dados alarmantes do setor:
Estima-se que 80 bilhões de itens de vestuário são entregues pelas fábricas anualmente;
São gastos 2.720 litros de água para fazer uma camiseta. É o que geralmente bebemos em 3 anos!
757 litros são gastos para fazer uma calça jeans, equivale a 285 banhos!
Um americano médio descarta R$ 285,00 em roupas;
95% das roupas poderiam ser recicladas;
Uma mulher britânica compra em média R$ 1.125 em roupas que ela nunca usará, o equivalente a 20 looks; Fonte: FR
O Brasil produz 172 mil toneladas de lixo têxtil! Apenas 40% são reprocessados pela indústria de transformação resultando em mais de 72 mil toneladas/ano. (Abit)
A cada 30 minutos um fazendeiro um fazendeiro se mata na Indía. (Fonte: The True Cost)
Você sabia?
Se dobrarmos a vida útil de uma peça de 1 para 2 anos ela reduz em 24% as emissões de CO2/ano.
É mais do que não consumir, é consumir com consciência. E como empresa, ir além do discurso e do preço baixo.
Como consumidora, me questiono se posso alugar, pegar emprestado, não comprar determinado produto para prolongar a vida útil. Atualmente, peças que preciso, não compro sem ver a etiqueta e questionar sobre os processos. É difícil pois o cenário é complicado mas cada um fazendo sua parte é essencial, cobrando e exigindo o melhor para os dois lados.
Como profissional da área, busco orientar para que as empresas busquem seu lucro de forma sustentável e dar autonomia aos profissionais para que planejem sua produção e valores também de forma justa.
Saiba mais aqui
E você, o que está fazendo para mudar este cenário? Lembre-se, somos todos responsáveis.
Fala abaixo nos comentários , ou no @modaempreendedora vou adorar saber.
Foi no dia 28 de abril de 2013 que um acidente marcou a história da Moda. O desabamento de um prédio em Bangladesh expôs o lado nada glamouroso! O local era uma fábrica têxtil onde mais de 1.133 pessoas morreram e 2.500 ficaram gravemente feridas. Ressalta-se, que dias antes os funcionários haviam alertado sobre rachaduras no prédio mas foram obrigados a continuar trabalhando.
Há menos de seis meses, em um incêndio, 100 pessoas haviam morrido. A produção era para a rede Walmart e no acidente do Rana Plaza, entre vários clientes o principal era a Primark.
A campanha surgiu com o objetivo de aumentar a conscientização sobre o verdadeiro custo da moda e seu impacto em todas as fases do processo de produção e consumo, mostrando ao mundo que a mudança é possível através da celebração dos envolvidos na criação de um futuro mais sustentável e criar conexões exigindo transparência.
Salários de 3 doláres por dia e rotina de trabalhos de 12 horas são comuns. |
Um documentário que aborda toda a cadeia produtiva e questiona isso é o The true cost (tem na Netflix! Veja o trailer aqui). De forma aprofundada, mostra a realidade do segmento, seus desafios e o modo como conduzimos nossas escolhas e como estas influenciam todo o setor. A escolha do produto de fast fashion, dependendo de onde ele é produzido, esconde custos ambientais e humanos devastadores. Foi o acidente que fez o cineasta se questionar e querer abordar este tema.
Um reality interessante também mostrando essa perspectiva é Sweatshop No Youtube , aqui ). O Afterposten, site de notícias da Noruega criou o reality online onde três jovens foram ao Camboja ver de onde vinham suas roupas. São 5 episódios de 15 minutos ( você pode ler um resumo nessa postagem do meu blog pessoal)
Também para refletir, tem esse vídeo curtinho feito há dois anos e publicado na fanpage do Fashion Revolution que resume uma realidade que muitas vezes as peças escondem.
De 23 à 29 de abril acontece a Semana Fashion Revolution com o objetivo de conscientizar marcas e consumidores. No Brasil, há programação em diversos estados (veja aqui).
Você pode participar de diversas formas:
Como consumidora: Mostre as etiquetas da sua roupa/ Faça uma foto legal, marque a empresa e pergunte "Quem fez minhas roupas?" ou ainda, use uma das imagens disponíveis no perfil do Pinterest do Fashion Revolution Brasil.
Empresa: Não espere seu cliente pedir essa informação. Mostre que sua empresa é transparente, age de forma justa e correta. Mostre a equipe por trás da empresa, quem faz cada atividade, como é o processo.
Veja alguns dados alarmantes do setor:
Estima-se que 80 bilhões de itens de vestuário são entregues pelas fábricas anualmente;
São gastos 2.720 litros de água para fazer uma camiseta. É o que geralmente bebemos em 3 anos!
757 litros são gastos para fazer uma calça jeans, equivale a 285 banhos!
Um americano médio descarta R$ 285,00 em roupas;
95% das roupas poderiam ser recicladas;
Uma mulher britânica compra em média R$ 1.125 em roupas que ela nunca usará, o equivalente a 20 looks; Fonte: FR
O Brasil produz 172 mil toneladas de lixo têxtil! Apenas 40% são reprocessados pela indústria de transformação resultando em mais de 72 mil toneladas/ano. (Abit)
A cada 30 minutos um fazendeiro um fazendeiro se mata na Indía. (Fonte: The True Cost)
Você sabia?
Se dobrarmos a vida útil de uma peça de 1 para 2 anos ela reduz em 24% as emissões de CO2/ano.
É mais do que não consumir, é consumir com consciência. E como empresa, ir além do discurso e do preço baixo.
Como consumidora, me questiono se posso alugar, pegar emprestado, não comprar determinado produto para prolongar a vida útil. Atualmente, peças que preciso, não compro sem ver a etiqueta e questionar sobre os processos. É difícil pois o cenário é complicado mas cada um fazendo sua parte é essencial, cobrando e exigindo o melhor para os dois lados.
Como profissional da área, busco orientar para que as empresas busquem seu lucro de forma sustentável e dar autonomia aos profissionais para que planejem sua produção e valores também de forma justa.
Saiba mais aqui
E você, o que está fazendo para mudar este cenário? Lembre-se, somos todos responsáveis.
Fala abaixo nos comentários , ou no @modaempreendedora vou adorar saber.
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